Saul havia feito coisas aparentemente boas. Ele havia praticado um ato de caridade para com o rei, poupando sua vida, e um ato de devoção para com Deus, separando o melhor do gado de Amaleque para oferecer-Lhe como sacrifício. No entanto, Deus enviou o profeta Samuel para dizer que Saul estava reprovado como rei. O que seriam vistos como gestos nobres, foram a causa da rejeição de Saul como rei.
A Bíblia nos mostra o porquê desta posição de Deus em relação às atitudes de Saul. Diz o texto que Saul estava levantando um monumento para si mesmo. Quem diria que por traz de atitudes tão bonitas, na verdade estavam escondidas intenções tão baixas. O que contava para Saul não era o bem que ele queria ao rei, nem o quanto ele iria honrar a Deus com sua oferta. Em linguagem clara, Saul queria impressionar, queria aparecer.
Assim é com todos aqueles que faz as coisas, por mais bonitas e maravilhosas que sejam, com a intenção errada no coração. Assim é aquele que faz as coisas certas, mas com o desejo de aparecer. Assim é com aquele que quer na verdade levantar um monumento para si mesmo. O que fazem não é para ajudar quem quer que seja. O que interessa a estes é a impressão que vão causar nos outros. Pessoas assim ficam profundamente ofendidas quando não são reconhecidas, de preferência publicamente. Jesus disse que estes já receberam seu galardão, portanto, não podem esperar nada do Pai que vê tudo o que os homens fazem e porquê (Mt 6.1).
É claro que somos chamados para as boas obras. Mas, cada vez que notarmos em nós o desejo de sermos aplaudidos e de impressionarmos, é hora de examinarmos nosso coração e pedirmos que Deus o purifique. Mesmo porque, mais cedo ou mais tarde, o que está em nosso coração acabará vindo à tona. Saul esperava ser aclamado, mas foi rejeitado.
Que Deus nos guarde de sermos enganados por nós mesmos![I Samuel 15.12]
Graciele Santos
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