Meninas calma, calma ! Não me julguem pelo título. Foi só mesmo para atrair a atenção de vocês para este polêmico tema . Eu vi ele escrito em um site secular sobre relacionamentos, mas resolvi trazê-lo aqui já que é um assunto que vire e mexe é abordado pelas solteiras em qualquer lugar (e na igreja não é diferente).
E sabe porque abordo também essa questão ? Eu não acho que exista gente feia e sim maltrada!! Mas quando o cara não tem aquela chamada e é pobre, até mesmo na Igreja, as moças solteiras nem cogitam a hipótese de lhes dar uma chance. Mas quando eles são os tais "gatinhos da congregaçãoo" vixe! O que tem de solteira que balança mesmo que o cara não tenha nem onde cair vivo (porque morto se cai em qualquer lugar). É ou não é ??? Eu ouço tanto isso entre solteiras cristãs que já perdi a conta ...
E sabe porque abordo também essa questão ? Eu não acho que exista gente feia e sim maltrada!! Mas quando o cara não tem aquela chamada e é pobre, até mesmo na Igreja, as moças solteiras nem cogitam a hipótese de lhes dar uma chance. Mas quando eles são os tais "gatinhos da congregaçãoo" vixe! O que tem de solteira que balança mesmo que o cara não tenha nem onde cair vivo (porque morto se cai em qualquer lugar). É ou não é ??? Eu ouço tanto isso entre solteiras cristãs que já perdi a conta ...
Ser pobre é um defeito ? Não ! O problema é quando se conforma com a situação. Nunca pensa em crescer, em sair do lugar de escassez e avançar para campos verdejantes ...
Avalie esta situação: você sempre tem que pagar a conta porque ele está sempre sem dinheiro. Ter planos como jantar fora ou mimos como ganhar um presentinho fora de hora estão fora de cogitação ou porque ele não trabalha ou porque ele ganha muito mal.
A moça que orientou a jovem que vivia este dilema disse algo que faço delas minhas as palavras: a gente até encara dividir a conta ou pagá-la inteira quando o relacionamento é longo e isso fica natural, ou a situação é extraordinária, tipo ele está sem grana esta semana. Mas fazer isso sempre, por mais independentes que possamos ser, não dá (nenhuma mulher, nem as mais feministas se sentem 100% a vontade com essa situação).
A orientadora do site contou a história de uma amiga que começou a namorar com o rapaz que tocava em uma banda (lembrando: não se trata de um site evangélico!) e que quando ele abriu a porta, ela teve um choque. O cara morava numa quitinete minúscula e bagunçada, com um colchão de solteiro velho jogado no chão, coberto com uns lençóis muito suspeitos. Perguntou se ela queria tomar alguma coisa, e ela aceitou. Ele abriu um isopor que estava num canto e brincou, antes de tirar uma garrafa de Coca com água: "Ah, essa é minha geladeira". A amiga bebeu no gargalo, porque ele não tinha copos, e pediu para ir ao banheiro. A privada ficava dentro do chuveiro e o papel higiênico era desses cor-de-rosa mais vagabundos. Quando saiu, pediu desculpas e foi embora. Ela ainda comenta que podem acusa-la de ser superficial, mas ela esfriou na hora. Ela também tinha vindo de baixo e se matava de trabalhar pra ter um cantinho legal. Não poderia admirar alguém que não se esforça tanto quanto ela.
É natural que a gente se interesse por um rapaz que esteja no mesmo patamar que a gente. Não pelo dinheiro, mas porque ele significa também que provavelmente vocês vieram do mesmo lugar, tiveram uma formação parecida, têm experiências em comum. E é infinitamente mais fácil se relacionar com quem é semelhante a gente. E é natural também que a gente se interesse por rapaz que esteja em um patamar acima da gente. Mas uma vez, não pelo dinheiro, mas porque sucesso é algo que desperta admiração, porque passa segurança, porque implica dizer que ele tem mais experiências pra compartilhar contigo ...
Entendereu qual é a questão ? Esse o grande problema dessas relações financeiramente desequilibradas. Mais do que a falta de dinheiro, o que incomoda é não conseguir admirar o outro. Ok, ele é pobre de nascença, trabalha desde cedo e não teve muitas oportunidades. Mas se dá um jeito de estudar, faz um bico pra te levar ao cinema, dribla a falta de grana com criatividade e se esforça para sair de onde está, ao mesmo tempo em que faz o melhor com o que tem (faltou isso no bagunçado rapaz da quitinete) esse é o tipo de rapaz pobre, porém rico em tantas outras coisas que a gente até esquece a condição - e não se importa em pagar o jantar. Agora, se seu querido está acomodado na vida e não se importa em ser sustentado, não há amor que agüente muito tempo. E pense na situação dele ao longo do tempo. Não será fácil se sentir por baixo o tempo todo. Talvez seja caso de conversar.
Quem sabe se você mostra as coisas boas que tanto gosta nele, e sugere onde ele pode melhorar? Às vezes, é só questão de um empurrãozinho para a pessoa acreditar no seu potencial e agarrar as oportunidades.
"Se ele se interessar - por melhorar a própria vida e, em conseqüência, a de vocês - acho que ajuda-lo a pagar as contas dos passeios de vez em quando não será um sacrifício pra você. Agora, se ele continuar parado, não se sinta culpada e caia fora. "Há muitos modos de ser uma boa samaritana. Não precisa ser com o namorado." E eu assino embaixo !
Em Cristo,
Núbia Onara
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